segunda-feira, 12 de novembro de 2018

Noite africana

Nas noites quentes de verão sabe sempre bem um bom passo de dança. A Rita, a minha amiga, costumava ser uma habituée das noites de kizomba da capital. Foi por curiosidade que a acompanhei numa sexta-feira, apesar de não ser muito experiente na arte da dança. 
- Mesmo que não domines, é engraçado. Vais ver! As pessoas são compreensíveis... - disse-me, tentando pôr-me à vontade.
Soube-me bem preparar-me para essa noite. Maquilhar-me, escolher a roupa. Sentir-me sensual num vestido que colava ao meu corpo. Sentir que quem me vislumbrasse de cima teria uma bela visão sobre o meu decote. E que na noite as minhas pernas iram atrair olhares como duas pérolas cobiçadas.
A Rita também se tinha esmerado. O seu corpo em forma encaixava na perfeição no seu vestido. E os seus lábios carnudos enfatizados pelo batom estavam irresistíveis.
A discoteca estava cheia de corpos ritmados e pouco vestidos como o verão convida. A Rita foi imediatamente recebida por vários homens que acorriam para a cumprimentar.
Um deles, era o Daniel. Um angolano com um corpo alto de ginásio, bem definido e um sorriso amistoso. Rapidamente pusemos-nos a conversar sobre banalidades. Convidou-me para dançar. Tentei recusar alegando falta de experiência. Mas, como tinha vindo para me divertir, acabei por aceitar. 
Timidamente permanecemos a um canto da pista enquanto eu tentava lembrar-me dos poucos passos que sabia. Encostado a mim, o seu corpo parecia-me enorme, forte e quente. Em virtude da nossa pouca indumentária parecia que estávamos nus encostados um ao outro. Embora o Daniel tentasse disfarçar, o seu olhar fixava insistentemente o meu decote. Senti uma pressão que aumentava junto ao meu umbigo. O Daniel estava visivelmente excitado. A sua mão acariciava-me levemente a nádega. 
Lembrei-me então que nunca tinha fodido com um africano. Todos os mitos que tinha ouvido ao longos dos anos passaram pela minha mente. A ideia excitava-me.
- Posso tocar-lhe? - perguntei-lhe desinibida.
- Claro! - Disse-me sussurrando ao meu ouvido e ansiando pelo meu toque.
A minha mão não queria acreditar. À medida que tentava medi-lo com os movimentos da minha mão, o seu membro parecia-me interminável. Tinha de ver para querer.
- Gostas? - perguntou-me.
Excitada, respondi-lhe:
- Quero mais...
Descemos até às casas de banho. Estavam todos tão distraídos para reparem que um de nós estava enganado. Encerramos-nos num dos compartimentos. Ele encostou-se expectante e eu curiosa desapertei-lhe as calças como se de um presente se tratasse.
Lentamente, ergue-se um pênis enorme que fica em haste na minha direção. Agarro-o com a minha mão, tendo consciência que tomo dimensão de anã em comparação com o seu membro. Acaricio-o, descubro-lhe a glande. Pergunto-me se caberá na minha boca. O Daniel permanece compreensivo face à minha surpresa. Arrisco. Passo a língua sobre a sua glande intumescida e pouco a pouco a minha boca vai abocanhando aquela verga enorme. A custo consigo engolir um terço da sua extensão. Sinto-o contrair-se de prazer. Chupo-o como se de um novo brinquedo se tratasse. Um belo naco de carne escura, quente e inchada que me preenche a boca. Demoro-me até fique bem rígido. Quero senti-lo dentro de mim. Levanto o vestido. Ele ajuda-me a fazer descer a minha roupa interior. E como um cavalheiro lambe-me para que fique húmida o suficiente para o receber. A sua língua ardente quase que me faz explodir o clitóris. Reconhece-se a experiência de um bom lambedor. Sinto um suco que escorre por entre as minhas nádegas.
- Estou pronta! - Declaro em forma de ordem. - Fode-me!
Quase como se fosse uma pena, eleva-me e suavemente deixa-me cair sobre o seu pênis. Sinto-o lentamente a entrar dentro de mim até que fico completamente preenchida. De seguida começa sucessivamente a penetrar-me enquanto me agarro ao seu tronco musculado. Não consigo deixar de escapar uns gemidos de prazer. Por momentos deixo de saber onde estou. Um prazer intenso invade as minhas entranhas. Mas desejo mais...
- Fode-me por trás... - Imploro-lhe.
Pousa-me no chão. E uma vez mais, sinto-o invadir-me. Encostada à parede, sinto os seus impulsos que me pressionam. Preciso de vê-lo entrar dentro de mim. Peço que espere. Abro a porta e o espelho em frente reflete-nos. Percebendo a minha intenção, penetra-me e eleva-me uma vez mais sem que pareça esforçar-se. De frente para o espelho, estava como que ao seu colo com as costas apoiadas no seu peito trabalhado e suportada pelos seus braços que me elevavam as pernas expondo os nossos sexos. Admiro um caralho enorme que penetra a minha cona rosada e luzidia de prazer. Excita-me o contraste de cores. A potência e o tamanho do seu sexo que erguido aparece e desaparece dentro de mim. E se alguém aparece? - penso eu. Que se foda! - responde a puta que há em mim. De qualquer forma estava vestida, um movimento rápido camuflaria a nossa transgressão. 
Acabo por ter um orgasmo que parece não acabar. Eleva-me e observo como o seu membro húmido sai dentro de mim. Recomponho-me ainda extasiada. Quero vê-lo ejacular. Regressamos ao compartimento e bato-lhe um punheta. Primeiro com uma mão, depois com as duas. Vejo que goza o momento. De seguida o pénis da Daniel começa com abalos premonitórios, sinal de que está perto. De repente cinco jorradas enormes de sêmen saem disparadas contra a parede e o chão. Culminando com uma mais fraca que escorre pelo seu membro até às minhas mãos.
Lá em cima a Rita aguardava-nos sem saber da nossa aventura.
- Então? Desaparecidos?
- Sim... Fomos só à casa de banho. - respondemos com um ar comprometido.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

Vida de estudante

Recordo com alguma nostalgia o meu tempo de estudante. As festas, as baldas, os trajes e a libertinagem própria da altura. O primeiro ano foi marcado pelas praxes e pelo estatuto de caloira. Os mais velhos usavam esse poder para dar largas à imaginação nas trupes masculinas. Éramos cercadas por rapazes com a libido recalcada no seu expoente máximo. Perguntas do tipo “Tens namorado?”, “Fazes sexo com ele?”, “Que posições fazem?” eram a maneira de libertarem a frustração diária de não o poderem fazer a quem encontrassem na rua.
As trupes femininas não fugiam a este modelo constatei no segundo ano em que já era “madrinha”.
Havia um caloiro que se destacava. Um “miúdo” atraente, bem constituído e tímido q.b. O Marco. Na trupe mostrou ser um às a esquivar-se às questões, o que o tornava ainda mais apetecível, pelo menos para mim.
Durante o ano, fazia-se de tudo para organizar festas e para que os caloiros pudessem usufruir do seu estatuto o mais possível. Com o tempo fui conhecendo o Marco. Havia sempre a distinção entre caloiro e madrinha. Ele fazia questão de o fazer. Denotava-se um natural dom para a submissão. Creio que passei a ser a sua madrinha favorita. Se queria algo ele oferecia-se para o fazer. Não me incomodava já que ele próprio oferecia a sua disponibilidade.
Já a meio do ano, num dos arraiais de Lisboa. Acabámos por passar a noite a dançar, beber cerveja, a rir e partilhar histórias que nos iam surgindo à memória.
- Marco, acho que para o ano vou sentir falta do meu “escravo”... - disse a brincar,envolvida pelo inofensivo roleplay que havíamos desenvolvido ao longo do ano.
- Eu também... - disse simulando um ar triste e alinhando na brincadeira.
- Pois é, para o ano terás a tua servidora pessoal.
- Não será a mesma coisa. Quem irá cuidar de si tão bem como eu? - respondendo-me na terceira pessoa, de modo a manter-se fiel ao seu estatuto.
Abraçou-me. Encostou a sua cabeça no meu peito. Foi então que senti uma pressão junto à minha perna que provinha da sua região genital. Creio que se apercebeu da minha descoberta, pelo que levantou a cabeça e olhou-me com um ar perdido.
- Desculpa... - Apressou-se a tentar desculpar-se – Eu...
- Isto excita-te? - perguntei curiosa interrompendo-o.
- Na verdade... sim. Tenho um certo prazer submeter-me a ti... Pá... desculpa não...
- Chiu... Alguém te mandou falar – tapando-lhe a boca com a minha mão. De repente a sua expressão, apercebendo-se da minha reação, voltou para a de fiel servidor.
- Desculpe madrinha. - disse acatando a minha autoridade.
- Deixa-me ver... - puxando-lhe pelas calças senti-lhe um pénis inchado pela tesão. - Eras capaz de tudo para satisfazer a tua madrinha?
- Sim... claro. - respondeu sem hesitar.
- Mas será segredo só nosso. Percebes?
- Sim... - disse num tom sincero.
- Muito bem. Vem comigo!
Puxando-o pelo braço, afastámo-nos do arraial para uma zona de penumbra produzida pela noite e pela carência de iluminação artificial. Examinei o local em redor. Não havia ninguém à vista e o sitio onde estávamos era tão escuro que seria impossível localizar-nos. Encostei-me a uma parede. Pedi para que se encostasse a mim de face voltada para a minha. Coloquei a capa a fazer de escudo.
- Agora desce até ficares de joelhos!
Ele obedeceu fielmente enquanto eu segurava a capa.
- Desce-me os collants. - Senti as suas mãos a vasculhar entre a minha saia e o frio da ponta dos seus dedos quando encontrou maneira de as puxar. Com alguma dificuldade baixou-os o máximo que pôde,
- Agora desce-me as cuecas. - Senti mais receio no movimento. Um arrepio percorreu-me as coxas que sentiam o frio ambiente interrompido pelos bafos quentes que a respiração do Marco libertava.
Debrucei-me um pouco para a frente para avaliar a camuflagem que a minha capa fornecia. Dobrei um pouco as pernas para que fosse impossível de ver o Marco ajoelhado entre as minhas pernas.
- Sabes o que tens a fazer caloiro... - Incitei-o desta forma para que começasse a sua tarefa.
Excitada senti a boca do Marco a aproximar-se da dos meus lábios. Atrapalhado pelo escuro, foi de língua em riste percorrendo as mas minhas coxas, ora à direita, ora à esquerda. Quando atingiu o alvo, estremeci quase perdendo a força para manter a posição.
- Isso... - murmurei dando um reforço positivo pela sua descoberta. - não pares!
Assim que se apercebeu de que tinha achado a fonte do meu prazer desatou a lamber com mais confiança e firmeza. Excitada e com ondas de prazer que percorriam o meu corpo, tentava abafar os gemidos involuntários que produzia em resposta o movimento da língua do Marco.
- Anda Marco! Fode-me com os dedos! - exortei-o a aumentar os estímulos.
Sentia-o fazer entrar dois dedos na minha cona. Sentia o frio dos seus dedos serem vencidos pelo calor que reinava no meu interior. Estava molhada. Não havia resistência à entrada dos dedos do Marco.
Isso, não pares!
Senti o intensificar do ritmo. Voltou a investir com a sua língua enquanto os seus dedos permaneciam dentro de mim.
- Foda-se... não consigo aguentar muito mais... - disse-lhe baixinho lutando contra o inevitável.
Sentia-me a perder o controlo. As ondas de prazer a aproximarem-se com mais intensidade. A minhas mãos a agarrem a capa com a máxima força. A contrair a coxas com o aproximar do momento. A respiração cada vez mais rápida. E por fim os espasmos de prazer a propagarem-se sobre mim.
- Mmm...
Sentindo o culminar do meu orgasmo o Marco beijo-me o clitóris ainda túrgido da estimulação, contraí-me pela ultima vez.
- Obrigado Marco. - disse-lhe destapando a capa e vendo o seu olhar de cãozinho submisso satisfeito por me satisfazer.
- Sempre às suas ordens minha senhora! - disse sorrindo.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Sexo no provador

Andava à procura de alguma roupa para oferecer como de presente para o meu marido numa conhecida loja de vestuário. Depois de ter escolhido uma camisa decidi escolher alguma roupa interior. Estava na seção de boxers quando a minha atenção foi interrompida por uma voz masculina.
- Se fosse a si escolhia estes... são mais engraçados.
Ao meu lado estava um tipo que apontava para umas boxers coloridas enquanto sorria mostrando um sorriso imaculado. Havia sido apanhada de surpresa, mas arisca como sou não o deixei sem resposta.
- Não tenho a certeza de que lhe ficariam bem... só com eles vestidos.
Ao invés de o desarmar com a minha resposta acabei por ter o efeito contrário.
- Mas isso não será problema minha senhora podemos experimentá-los.
Acabei por engolir em seco. E fiquei sem reacção.
- Aliás... Tenho aqui algo que também gostaria que experimentasse. Reparei que o seu tamanho é o ideal.
Da sua mão havia surgido como que por magia um sutiã arrendado que à primeira vista seria talvez mesmo o meu tamanho.
- Que me diz? - completou com um tom convidativo.
- Hum... - Tentei ganhar algum enquanto refletia sobre a alhada em que me havia colocado. É só um sutiã, pensei.
- Ok... Desde que seja o senhor a experimentar primeiro. - Respondi sempre na esperança de que desistisse
- Combinado. - disse com um tom satisfeito.
Dirigimo-nos até aos provadores. Ele entrou dentro da cabine enquanto eu permaneci de fora com ar envergonhado a olhar para o espelho à minha frente.
“Que pateta!”. Pensei para comigo. O facto de estarem pessoas sempre a entrarem e a sair tranquilizou-me. “Isto é só uma brincadeira”.
- Ok, Pode entrar. - disse por detrás das cortinas.
Apreensiva mas curiosa entrei na cabine. Lá dentro encontrei-o só com a boxer colocada.
Denotava-se um corpo modelado pelo ginásio e bem cuidado. Ainda contida, fui olhando esboçando um sorriso. Era só uma brincadeira...
- Pode dar meia volta, para ver melhor? - A parte traseira também não decepcionava. No fundo das suas largas costas estava um rabo bem musculado.
- Não quer ver o tecido minha senhora? - perguntou-me enquanto pegava na minha mão e a direcionava ao tecido.
Assim que os meus dedos entraram em contacto com o pedaço de pano que nos separava, senti um calafrio pelas costas. Lentamente direcionou-me em direção à braguilha. Num sitio que outrora estava sem relevo, encontrava-se agora um enchumaço – o seu pénis ereto. Instintivamente libertei-o. As minhas mãos sentiram um volume de uma dimensão de que até então não tinham registo. Quando olhei para baixo não pude conter o meu ar de espanto. Impaciente agitou-me o braço de modo a que eu adivinhasse as suas intenções. Comecei a masturbá-lo. Mal conseguia agarrá-lo.
Quer prová-lo? - sussurrou-me ao ouvido.
“Porque não?” Pensei para comigo mesmo. Coloquei-me de joelhos. Abri a boca o mais que consegui e senti a sua glande a entrar na minha boca. Retirei-a com a minha língua a circundar a glande. Olhei para cima e via-o a contorcer-se. Sorri-lhe e continuei. Desta vez consegui engolir até metade do seu membro. “Foda-se! Este caralho é enorme!”, pensei para comigo. Entretanto fui masturbando-o enquanto lhe lambia e chupava a glande.
De seguida levantou-me. Desembaraçou-me da minha roupa. Lambeu-me as mamas, os mamilos enquanto me estimulava com os dedos. Sentia-me húmida. Introduziu um dedo, depois o outro. Estava pronta! Voltou-me e delicadamente introduziu o seu pénis na minha cona. Não consegui deixar escapar um gemido. Receei que alguém tivesse ouvido, mas lá fora continuava tudo na mesma. Pessoas a entrarem e a sair. Opiniões de quem ajudava a escolher uma peça de vestuário.
Enquanto isso eu era fodida por um estranho. Sabia tão bem ser fodida por um caralho enorme. Sentia-o entrar e sair dentro de mim. A perfurar-me. Com a minha mão agarrei-o. Senti-lhe o diâmetro. Excitava-me sentir as dimensões. Tinha-o dentro de mim. Senti-lhe os testículos. Ele estremeceu quando o fiz. Empurrei-lhe as nádegas para que não parasse de foder-me. Ele agarrou-me as mamas e penetrou-me com mais força. Sentia-o cada vez mais excitado. Ofegava. Preparava-se para ejacular. Interrompi-o. Coloquei-me em pé ao lado dele. Direcionei-o para o espelho. Queria vê-lo a vir-se. Com a minha mão direita masturbei-o. À medida que se aproximava do orgasmo a sua cara começou a contorcer-se. Sentia o momento chegar. Sentia o seu enorme pénis preparado para os espasmos que simbolizavam o clímax. Olhava para o espelho para o testemunhar. De repente alguns jatos de esperma foram expulsos pelo seu membro enquanto eu o auxiliava com o movimento da minha mão. Tentava controlar-se, abafava os gemidos. No final o espelho refletia a sua cara de relaxamento após o prazer, o meu sorriso de satisfação e três jatos de esperma que escorriam lentamente.
- Muito obrigada. Vou levá-la. Penso que é a ideal.
Vestimo-nos e despedimo-nos.
Não voltámos a ver-nos. Mas a recordação da experiência ficará para sempre. Fica só uma pequena amargura quando o meu marido usa o meu presente. A amargura de não ver surgir da sua braguilha aquele magnifico pénis.